Política
Ensaio fotográfico: UnB se veste de política

A Universidade de Brasília (UnB) sempre foi palco de manifestações artísticas, culturais e políticas. Fundada em 1962, a UnB foi um símbolo de resistência nos períodos da Ditadura Militar (1964-1985) e, desde então, sempre manteve essa característica.

Nas eleições gerais 2018 não foi diferente. O segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) provocou uma grande polarização no país e, na Universidade, inúmeros grafites e cartazes ocuparam os corredores, demonstrando a tensão desse período político conturbado.

O ensaio fotográfico a seguir é um compilado de imagens que demonstram esse aspecto político da universidade, não só das últimas eleições, mas também das pequenas manifestações políticas que praticamente já fazem parte da própria arquitetura da UnB.

Cartaz da campanha #EleNão afixado em pilastra do Instituto Central de Ciências (ICC) norte. O #EleNão é uma campanha nacional de oposição ao presidente eleito Jair Bolsonaro, lançada ainda durante o período eleitoral. (Foto: Jamile Vasconcelos)

Grafites da campanha #EleNão em pilastras do Instituto Central de Ciências (ICC) sul. O #EleNão é uma campanha nacional de oposição ao presidente eleito Jair Bolsonaro, lançada ainda durante o período eleitoral. (Foto: Jamile Vasconcelos)

Cartaz com os dizeres "Democracia acima de tudo. Direitos humanos acima de todos.", em referência crítica ao lema da campanha de Jair Bolsonaro, "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos." (Foto: Jamile Vasconcelos)

Em mais uma manifestação crítica a Jair Bolsonaro, cartaz colocado no Restaurante Universitário (RU) utiliza foto do presidente eleito com a palavra "fascista". (Foto: Jamile Vasconcelos)

Cartaz da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff de 2014 afixado no Ceubinho. "Coração valente" foi uma das expressões mais utilizadas pelos defensores de Dilma durante seu impeachment, em 2016. (Foto: Jamile Vasconcelos)

Grafite com os dizeres "Marielle presente!" em pilastra do Instituto Central de Ciências (ICC). (Foto: Gustavo França)

Propaganda de uma das chapas à eleição do Diretório Central de Estudantes (DCE) Honestino Guimarães. (Foto: Gustavo França)

Grafite alusivo ao golpe militar de 1964 em pilastra do Instituto Central de Ciências (ICC). (Foto: Gustavo França)

Cartaz de convocação para Assembleia Geral de Estudantes. (Foto: Gustavo França)

Grafite pró-greve no mezanino do Udfinho. (Foto: Gustavo França)