Criado este ano pelo TSE, o e-Título foi elogiado por aqueles que não querem ter de carregar vários documentos para a urna ou, ainda, vivem perdendo o título de eleitor. Por outro lado, muitas pessoas reclamam de não terem conseguido usar o aplicativo e alegam que ele é ineficiente e pouco seguro.
Entre os defensores do e-Título está a servidora Ana Cleide Araújo, 40. "Título é o tipo de documento que ninguém nunca sabe onde está, então se tem uma forma de facilitar, é ótimo. Sem falar que já tem todos os dados lá, né? Se tiver recadastrado, você não precisa levar outro documento, o E-título por si só já é suficiente", disse a servidora. A estudante Helena Vasconcelos, 20, compartilha da mesma opinião. De acordo com Helena, "a plataforma facilitou a vida dos eleitores por ter todos os dados em um local só."
Já entre os que não se adaptaram ao novo aplicativo, está a missionária e pedagoga Viviane Lopes, 57. Para ela, o título de papel é mais seguro. O estudante Davi Dourado, 19, também pertence a esse grupo. "Eu acho que o pessoal não sabe desse recurso e às vezes fica com receio. Eu mesmo vou votar à moda antiga", afirmou. A estudante Esther Dourado, 18, por sua vez, tentou usar o E-título, mas não obteve sucesso. "Apareceu que eu não estava cadastrada e eu fiquei um pouco desesperada. Eu prefiro o normal mesmo", disse Esther.